quarta-feira, julho 03, 2002
Já que a Fifa vez por outra elege as melhores seleções pela internet, causando discussão, controvérsia, vandalismo e consumo de drogas, o COPA QUE PARIU!!!!! resolveu montar a sua seleção especial. É a Seleção Brasileira de todos os tempos dos perdedores de Copas do Mundo. Esperamos até o último momento pelo Rivaldo, mas com o penta, ele escapou bonito. Aí está:
Esquema: 4-2-4 (do tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça)
1 - Barbosa
Como melhor goleiro da história do Vasco, nada mais justo do que ser vice em 1950. Ainda mais tomando um frango do Gigghia que deu o título ao Uruguai.
2 - Josimar
A vaga seria de Leandro, mas o lateral-direito do Flamengo mostrou ser pior do que um perdedor ao pedir dispensa da Seleção de 86 quando o "amiguinho" Renato Gaúcho foi cortado depois de "pular o muro" da concentração. Mesmo caindo de pára-quedas no México, Josimar fez dois golaços. Mais tarde o sucesso e a cocaína subiram a cabeça e ele sumiu do mapa.
3 - Domingos da Guia
Considerado o melhor zagueiro central que o Brasil já teve. Mas na semi-final da Copa de 38, contra a Itália, caiu na pilha de um adversário e fez um pênalti infantil, decretando a derrota brasileira por 2 a 1. Por causa disso, durante anos, toda jogada bisonha era chamada de "domingada".
4 - Amaral
O representante da Copa de 78 salvou dois gols feitos contra a Espanha, garantindo a invencibilidade e o título de "campeão moral" para o Brasil.
6 - Júnior
O compacto de "Voa Canarinho, Voa" faturou disco de ouro. Mas como o Brasil perdeu a Copa de 82, virou hino pé-frio. No lance do terceiro gol da Itália, Júnior pedia impedimento ao mesmo tempo em que dava condição para o ataque italiano. Deplorável. Quatro anos mais tarde, jogando no meio-campo, Júnior desafinou de novo.
5 - Alemão
Como esta "Seleção" já está bem fornida de jogadores de 82, acabou ganhando a disputa com Falcão. Representa o fracassado time de 90. Aquela época foi batizada de "Era Dunga", mas o anão da Branca de Neve foi o capitão do tetra. Alemão jogou também em 86.
8 - Sócrates
O "Doutor Magrão" compensava a magreza e a feiúra com jogadas de classe recheadas de firulas e toques de calcanhar que não davam em nada. Como Júnior, também se meteu a cantar pérolas como esta: "Ser corintiano é ir além de ser ou não ser o primeiro / Ser corintiano é ser também um pouco brasileiro".
7 - Julinho Botelho
O segundo melhor ponta-direita da história do futebol brasileiro, depois de Garrincha, jogou a Copa de 54 quando o Brasil perdeu para a Hungria nas quartas-de-final. Convocado para o mundial de 58, recusou porque jogava na Itália e achava mais justo que alguém no Brasil fosse convocado. O Brasil foi campeão e Juninho, um perdedor de classe.
10 - Ademir de Menezes
O ponta-de-lança foi artilheiro da Copa de 50. No dia da final contra o Uruguai, os jogadores foram acordados às 7 da manhã para uma missa. Ficaram ajoelhados e de pé por uma hora, atrapalhando o aquecimento para a partida. "Começamos a perder ali o mundial", disse "Queixada", melhor jogador brasileiro dos anos 40.
9 - Leônidas da Silva
O inventor da bicicleta (não o meio de transporte, mas o chute), jogou as Copas de 34 e 38, tendo sido artilheiro da última. Por preciosismo foi poupado na semi-final contra a Itália, quando o Brasil perdeu por 2 a 1. Como consolo (!?), um de seus apelidos, "Diamante Negro", virou chocolate.
11 - Zizinho
Muitos velhacos dizem que o ponta-esquerda só não foi considerado melhor do que Pelé porque naquela época não existia televisão. Mesmo com essa moral toda, "Mestre Ziza" também deve ter entrando no "já ganhou" antes da final contra o Uruguai. Deu no que deu.
Treinador - Telê Santana
O timaço de 82 tinha defeitos visíveis. Telê não ouviu o clamor do povo por um ponta-direita, considerava Valdir Peres titular absoluto no gol e insistia no atabalhoado Serginho Chulapa. Entrou no clima de "já ganhou" que contaminou todo mundo. Foi despedido. Dez dias antes das eliminatórias da Copa de 86, Telê foi chamado para o lugar do arrogante Evaristo de Macedo. Várias contusões o impediram de usar a base de 82. Teimou com o bichado Zico. E deu no que deu.
Coordenador técnico - Zico
Não botei o galinha para jogar por causa do joelho bichado. Então, foi escalado na posição que ocupou em 98, quando comprovou a fama de pé-frio. Votou pelo corte do desafeto Romário e mais uma vez o Baixinho marrento chorou primeiro pra rir por último.
Reservas: Marinho Perez (o lateral-esquerdo foi o único a se salvar em 74. Mas por causa de uma subida sua ao ataque, a Polônia marcou o gol que decidiu o terceiro lugar); Falcão (quase não entrou nem na reserva dessa "Seleção" pelo que fez depois que parou de jogar: foi um péssimo treinador na Seleção e hoje é um sofrível comentarista).
Uniforme: Topper
Patrocínio: Pepsi (aquele cujo símbolo na camisa foi tampado pelos jogadores na foto oficial depois de uma inútil discussão sobre a premiação pelo título que não veio)
E você, o que achou? Dê a sua opinião. Faltou algum perdedor de nome?
Esquema: 4-2-4 (do tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça)
1 - Barbosa
Como melhor goleiro da história do Vasco, nada mais justo do que ser vice em 1950. Ainda mais tomando um frango do Gigghia que deu o título ao Uruguai.
2 - Josimar
A vaga seria de Leandro, mas o lateral-direito do Flamengo mostrou ser pior do que um perdedor ao pedir dispensa da Seleção de 86 quando o "amiguinho" Renato Gaúcho foi cortado depois de "pular o muro" da concentração. Mesmo caindo de pára-quedas no México, Josimar fez dois golaços. Mais tarde o sucesso e a cocaína subiram a cabeça e ele sumiu do mapa.
3 - Domingos da Guia
Considerado o melhor zagueiro central que o Brasil já teve. Mas na semi-final da Copa de 38, contra a Itália, caiu na pilha de um adversário e fez um pênalti infantil, decretando a derrota brasileira por 2 a 1. Por causa disso, durante anos, toda jogada bisonha era chamada de "domingada".
4 - Amaral
O representante da Copa de 78 salvou dois gols feitos contra a Espanha, garantindo a invencibilidade e o título de "campeão moral" para o Brasil.
6 - Júnior
O compacto de "Voa Canarinho, Voa" faturou disco de ouro. Mas como o Brasil perdeu a Copa de 82, virou hino pé-frio. No lance do terceiro gol da Itália, Júnior pedia impedimento ao mesmo tempo em que dava condição para o ataque italiano. Deplorável. Quatro anos mais tarde, jogando no meio-campo, Júnior desafinou de novo.
5 - Alemão
Como esta "Seleção" já está bem fornida de jogadores de 82, acabou ganhando a disputa com Falcão. Representa o fracassado time de 90. Aquela época foi batizada de "Era Dunga", mas o anão da Branca de Neve foi o capitão do tetra. Alemão jogou também em 86.
8 - Sócrates
O "Doutor Magrão" compensava a magreza e a feiúra com jogadas de classe recheadas de firulas e toques de calcanhar que não davam em nada. Como Júnior, também se meteu a cantar pérolas como esta: "Ser corintiano é ir além de ser ou não ser o primeiro / Ser corintiano é ser também um pouco brasileiro".
7 - Julinho Botelho
O segundo melhor ponta-direita da história do futebol brasileiro, depois de Garrincha, jogou a Copa de 54 quando o Brasil perdeu para a Hungria nas quartas-de-final. Convocado para o mundial de 58, recusou porque jogava na Itália e achava mais justo que alguém no Brasil fosse convocado. O Brasil foi campeão e Juninho, um perdedor de classe.
10 - Ademir de Menezes
O ponta-de-lança foi artilheiro da Copa de 50. No dia da final contra o Uruguai, os jogadores foram acordados às 7 da manhã para uma missa. Ficaram ajoelhados e de pé por uma hora, atrapalhando o aquecimento para a partida. "Começamos a perder ali o mundial", disse "Queixada", melhor jogador brasileiro dos anos 40.
9 - Leônidas da Silva
O inventor da bicicleta (não o meio de transporte, mas o chute), jogou as Copas de 34 e 38, tendo sido artilheiro da última. Por preciosismo foi poupado na semi-final contra a Itália, quando o Brasil perdeu por 2 a 1. Como consolo (!?), um de seus apelidos, "Diamante Negro", virou chocolate.
11 - Zizinho
Muitos velhacos dizem que o ponta-esquerda só não foi considerado melhor do que Pelé porque naquela época não existia televisão. Mesmo com essa moral toda, "Mestre Ziza" também deve ter entrando no "já ganhou" antes da final contra o Uruguai. Deu no que deu.
Treinador - Telê Santana
O timaço de 82 tinha defeitos visíveis. Telê não ouviu o clamor do povo por um ponta-direita, considerava Valdir Peres titular absoluto no gol e insistia no atabalhoado Serginho Chulapa. Entrou no clima de "já ganhou" que contaminou todo mundo. Foi despedido. Dez dias antes das eliminatórias da Copa de 86, Telê foi chamado para o lugar do arrogante Evaristo de Macedo. Várias contusões o impediram de usar a base de 82. Teimou com o bichado Zico. E deu no que deu.
Coordenador técnico - Zico
Não botei o galinha para jogar por causa do joelho bichado. Então, foi escalado na posição que ocupou em 98, quando comprovou a fama de pé-frio. Votou pelo corte do desafeto Romário e mais uma vez o Baixinho marrento chorou primeiro pra rir por último.
Reservas: Marinho Perez (o lateral-esquerdo foi o único a se salvar em 74. Mas por causa de uma subida sua ao ataque, a Polônia marcou o gol que decidiu o terceiro lugar); Falcão (quase não entrou nem na reserva dessa "Seleção" pelo que fez depois que parou de jogar: foi um péssimo treinador na Seleção e hoje é um sofrível comentarista).
Uniforme: Topper
Patrocínio: Pepsi (aquele cujo símbolo na camisa foi tampado pelos jogadores na foto oficial depois de uma inútil discussão sobre a premiação pelo título que não veio)
E você, o que achou? Dê a sua opinião. Faltou algum perdedor de nome?