sexta-feira, maio 31, 2002

E não é que a tática arrastão do Senegal deu certo? Bem que o nosso correspondente Tomás Nofuro avisou, com exclusividade. Mas táticas a parte, havia outro fator que determinou a derrota francesa. O hino deles, que na final da Copa de 98 levantou até o cadáver do Charles De Gaulle, foi cantado broxantemente por uma japonesa. Aquilo ali não dava ânimo nem pra levantar da cama pra tomar café da manhã. Já os senegaleses entraram em campo aquecidos. Na entrada do estádio eles promoveram um arrastão nos torcedores. Parecia saída de Maracanã, no tempo em que Maracanã enchia.

Galvão Bueno reclamou que o estádio custou 200 milhões mas ele estava tomando chuva na cabeça. Bem feito! Também ressaltou que o intervalo deles durava exatos 15 minutos, não 18, 19, como acontece no Brasil, atrasando os jogos. Faltou dizer que a empresa onde ele trabalha de certa forma também é culpada por esse abuso ao impor o horário dos jogos para as dez da noite. Mas tudo bem, já que são eles quem botam o dinheiro na mesa. Cada vez menos, mas botam.

A transmissão dos japoneses e coreanos se asselha muito ao jogo de computador Fifa Soccer. Os closes nos jogadores durante os hinos, a imagem distante que parece a câmera da torre. Teve uma hora em que pensei que o meu controle fosse um jostick. Pelo menos eu não precisei me esforçar pro Senegal meter um gol.

Só lembrando: em 90 foi Camarões. Em 94, Nigéria. Agora em 2002...

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